terça-feira, 25 de setembro de 2007

6ª Etapa : S. Miguel-Açores / Porto Santo-Madeira


Esta é uma etapa de 1000km, que me vai levar dos Açores à Madeira.

Desta vez e devido a esta etapa ser muito mais longa que qualquer uma das outras, escolhi o A320 da TAP, vou conduzi-lo pela primeira vez, o que calculo que para aterrar seja complicado. A ver vamos pois eu e as aproximações à pista com estes bichos não nos damos muito bem.

Esta máquina é capaz de dar mais de 700 km/h e leva 19000 litros de combustível.
Na pista de Ponta Delgada, prestes a partir rumo a Porto Santo na Madeira.
24 de Setembro, entrei no avião às 17:51 hora dos Açores, o vento está calmo e o ceú está limpo.
Pedi autorização e descolei desta pista eram 18:06 e levantei até aos 3000 metros num vôo directo até Porto Santo, nesta altura contava demorar cerca de 1 hora e meia, duas horas máx na viagem, o que veio a não acontecer.

Quando descolei do aeroporto João Paulo II de Ponta Delgada.

O vôo foi calmo, sem turbulência nenhuma, e boa visibilidade, após 35 minutos de viagem, ouvi instrucções para um Bombardier aterrar.

Fiz a viagem a uma média de 630 km/h e a 3000 metros, bem podia ter subido mais mas queria ver o mar de perto.

É pena é eu fazer muitas das viagens já perto de escurecer, e quando chego ao destino já é noite.

Pelas comunicações parece haver bastante trânsito por aqueles lados, veremos amanhã quando de Porto Santo for mesmo passar pela Madeira.
Foto de cerca das 18:35.

São 19:17 e ainda nem fiz metade da viagem, já é practicamente noite, acelarei aos 700 km/h e subi aos 5000 metros.

Peço desculpa das fotos de noite, mas como jogo no meu portátil não tenho o problema de ficarem muito escuras, como sei que ficam em alguns ecrãs.

19:44 mantenho a velocidade e altura e estou agora a meio caminho, ou seja a viagem vai ficar em cerca de 3 horas e meia.

19:48 puxei mais um pouco até aos 770km/h, mesmo assim abaixo dos 90% de potência de cada motor.

20:30 entrei em contacto com o Centro de Lisboa em 119.550.
20:31 já vejo a Madeira e Porto Santo um pouco mais à esquerda. Vou para Porto Santo como tinha planeado pois quero ver a Madeira de dia amanhã.


A Madeira ali à direita, Porto Santo estava à minha frente. Vou a 5000 metros de altura.

20:40 Acabou de sair da madeira em direcção Este um A321, lol, também anda por aqui um Mooney Bravo.
20:50 comecei a a baixar até aos 1500 metros e para os 400km/h para fazer a aproximação à pista.
21:10 já tenho a pista à vista e tenho boa visibilidade. Já tinha pedido a autorização a aterrar e foi concedida.

21:15 tocaram os pneus no chão, antes da pista uns 5 metros, e em diagonal para a esquerda cerca de 1 metro, lá me pus na pista e comecei a travar menos mal.

O avião é bastante baril, porém tive dificuldades na aterragem pois ainda não controlo bem as velocidades de aterragem, daí ter tocado o chão antes da pista pois já estava com pouca velocidade. Mas gostei bastante do avião, vou de certeza utilizá-lo mais vezes.

No momento em que eu fazia o taxing, esse bombardier da foto, fez marcha atrás e dirigiu-se à pista para descolar.

Com a pista em vista.

No taxing.








sábado, 22 de setembro de 2007

5ª Etapa : Terceira-Açores / S. Miguel-Açores





Prestes a levantar võo das Lajes.18:30.

Uma etapa directa de 166km, vou para o aeroporto João Paulo II em Ponta Delgada, S. Miguel.
Visto que estou na base das Lajes, a força Aérea Norte Americana emprestou-me o F3 Tornado.
Vamos a ver como corre isto, nunca tinha andado nele, estou para ver se tem travões afinados.


Iniciando a subida aos 1500 metros.


Parti pelas 118:30, hora local, com ceú nublado e já perto de escurecer, levantei voo e subi num instante aos 1500 metros de altura, e depois 2500 m que foi a altitude a que fiz a viagem de 166km em meia hora, levantar e aterrar incluidos.

Às 18:40 já avistava a ilha de S.Miguel, ao longe, não encontrei tráfego novamente por aqui, a ver se na Madeira estará algum, enfim, já sabia que a pista de S. Miguel é maior que nas que tenho aterrado até então de modo que não estava muito preocupado com isso. O pior era a velocidade do bicho, cerca de 1000km/h a média a que fui. Mas vi depois vi que com os flaps abranda bem.

Comunicando com a torre lá pedi a autorização a aterrar que me foi concedida e dirigido à pista mais à mão, neste instante já estava noite practicamente, vi logo pelas luzes que aqui existe mais casas, perto do aeroporto.


Quase a aterrar, pista 10 desimpedida, clear for land.



Gravei antes que me despenhasse e fiz-me à pista.



Flaps no máximo, gear down, potência no mínimo, ai vamos nós.


Este avião é fantástico, fácil de manejar, estupenda velocidade e travagem, magnífico.
O Touchdown foi às 19:01, trinta e um minutos depois da descolagem, espetáculo.

Nota: Apesar de ter gravado antes da aterragem, nesta viagem desde a Ilha do Corvo ainda não me despenhei, tenho os 5 ou 6 settings do realismo no máximo. Quando me despenhar e reiniciar irei mencionar aqui.

4ª Etapa : São Jorge-Açores / Terceira-Açores


Esta 4ª etapa foi feita pelas 13:30 de Sábado dia 22 Setembro, curta viagem de meia hora de S. Jorge à base das Lajes na ilha Terceira passando antes pela Graciosa, o que era para ter sido feito ontem.
Desta vez trouxe o King Air, avião já muito mais potente, bi-motor, viagem calma apesar da turbulência devido ao ceú nublado, fiz a viagem a 1500metros de altura até à Graciosa e daí às Lajes subi aos 2000metros, eu a pensar que eram só jactos a passar por mim nas Lajes, mas afinal népias disso, practicamente igual aos aeródromos anteriores, excepto o tamanho, 4 vezes maior esta Base das Lajes, a aterragem foi perfeita, suave como o rabinho de um bébé, disseram-me para virar no último desvio à direita, o que fiz pois queria por gasolina para partir para a 5ª etapa até S. Miguel. É que apesar do King Air ter uma vasta autonomia, eu agora só ponho o necessário para o plano de vôo e mais um pouquinho caso haja apuros. Pus gasolina e quando ia a pedir autorização para descolar novamente, tive de encerrar o computador. Como estava num aeródromo, gravei e vou ver se consigo fazer a 5ª etapa logo à tarde lá para as 18:30 19:00 hora dos Açores. Desliguei o avião e o computador. Para a próxima etapa já volto com fotos.

3ª Etapa : Faial-Açores / São Jorge-Açores



Esta etapa, foi feita em cerca de meia-hora, voei com o mesmo Maule Orion, saí do aeródromo da Horta no Faial por volta das 16:30, de sexta feira dia 21 de Setembro, o Faial dista 8 km do Pico, Pico esse que como todos sabem é a zona mais alta de Portugal, que atinge 2351 metros de altura.

A viagem foi calma e sem tráfego, subi aos 1500 metros até ao Pico, quando pensava eu que iria passar mesmo por cima dele, apanhei um pequeno susto pois só comecei a subir já muito perto do cume e o avião não teve força para subir aos 2351 metros com aquela inclinação. Então passei-lhe pela direita a cerca de 2000 metros. Deixando o Pico para trás virei para norte até à ilha de São jorge, mais 15 km e estava lá corri a ilha de Este a Oeste e ao passar o aeródromo da ilha que entretanto ficou a Sudoeste da minha posição, é que tive que deixar o jogo e sair de casa num compromisso, porém como vi que tinha acabado de passar o aeródromo, e ainda podia demorar 10 ou 15 minutinhos a sair de casa, dei a volta e pedi autorização à torre para aterrar. O meu plano de vôo inicial era o seguinte, do Faial passava a ilha do Pico e o próprio Pico que lhe dá o nome, daí fazia a ilha de S.Jorge toda e depois ia a norte até à Graciosa e seguia daí para o meu destino inicial que era a base das Lajes na ilha Terceira, como podem ver no mapa em cima.

Bem, voltando a São Jorge, acabei por aterrar lá de emergência e ficar até ao dia seguinte, mas tinha gasolina suficiente para o dobro da viagem pois eu queria só parar na Ilha Terceira. O que era uma viagem no total de hora e meia, duas horas acabou por ficar em meia hora. Desculpem não ter fotos.

2ª Etapa : Flores-Açores / Faial-Açores




Esta segunda etapa era mais a sério, tinha 234 kilómetros, cerca de 1 hora e meia de caminho.

Vento moderado, céu nublado , fiz o taxing para a pista e pedi a autorização para descolar em direçcão a Este para a ilha do Faial, aeródromo da Horta, levantei as rodas do chão eram 17:40, decidi subir apenas aos 2000 metros para ter boa visibilidade pois como disse estavam algumas nuvens.
O aeródromo das flores ficou para trás, estou a subir aos 2000 metros.
Aos 1700 metros começou alguma turbulência, daí ter baixado aos 1000 e manter essa altitude a cerca de 260 km/h até ao Faial.

Pôr do Sol atrás, a noite pela frente.

Viagem calma, sem tráfego até ao momento, após 40 minutos de viagem já vejo a ilha do Faial.


Ás 18:35 já de noite, ouço pela primeira vez a voz do controlador do Faial, a dar instrucções a outro avião, já vi que para este lado há mais movimento. Entretanto tinha subido novamente aos 2000 metros e já não havia turbulência por aqui, apesar do céu continuar nublado.



Vista do Fail, já de noite. Cerca de 18:25.


Aquando da aproximação à pista para a aterragem, vi um Bombardier a partir de lá direcção Este, estou a iniciar a descida, nunca aterrei de noite, 1st time mas a visibilidade é boa.



Flaps em baixo, lading lights on, motor em ponto morto.

Falhei por 1 metro a pista, aterrei do lado esquerdo 1 metro, mas a velocidade ia perfeita, mal toquei o chao e travei quase parou logo, deixei o ir até fazer o pedido de taxing aos gates para ficar la ate amanhã. Touchdown às 19:13, mais uns 10 minutos no taxing.
Amanhã será a passagem pelos mais de 2000 metros do Pico.


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Na Ilha do Corvo




Eram 08:55 quando entrei no Maule Orion, o céu estava limpo e o vento fraco de modo que pedi ao controlador daquele pequeno aeródromo autorização para descolar, para meu espanto ainda não estava ninguém de serviço ou estavam a dormir pois não tive resposta. Liguei os motores, tirei o travão e aumentei a potêcia a pouco e pouco até pô-la no máximo para descolar dentro da pista pois esta é muito pequena.

Descolei então mesmo no limite da pista, já com uma falésia à minha frente, fosgasse começa bem, tomei direcção Este para circundar esta pequeníssima ilha practicamente deserta.


Bastaram 5 minutos para percorrê-la toda e seguir rumo a Sul até às Flores, uma ilha um pouco maior, já com alguém a trabalhar na torre de controlo. Em apenas 10 minutos cheguei às Flores e tal como no Corvo, dei a volta à ilha para depois aterrar no aeródromo pista 18 sentido contrário ao que estava naquele momento.











O aeródromo das Flores, tinha de aterrar de lá para cá.


Simples viagem, sem acção e sem ver vivalma, mas também neste sitio deve ser comum haver pouco tráfego ( na configuração tenho o trafego a cerca de 70% ), vamos a ver na viagem para o Pico ou o Faial.

O avião foi uma agradável surpresa pois é bastante fácil de conduzir e o painel interior está bastante completo, com tudo à mão. Para aterrar é que é necessário alguma suavidade no travão senão fazemos uma égua e lixamos a hélice toda.

Fiz a viagem a cerca de 225 km/h, ainda puxei por ele até aos 275km/h mas foi só por um minuto, não queria grandes aventuras sem conhecer a máquina.

Quando fiz a curva para aterrar de Norte para Sul, estava muito alto e só acabei a curva já muito em cima da pista,o que me obrigou a uma descida quase a pique para não ir a uma 2ª tentativa, daí ter tocado a pista practicamente a meio dela e em excesso de velocidade, só consegui parar o avião 1 metro fora dela e a 5 metros de duas àrvores.

Depois foi proceder ao Taxing até ao parque o que me levou 15 minutos, porque este Maule não tem a brecagem do 190D do meu pai.

No parque, pus o travão e desliguei o motor. vou agora comer qualquer coisa que já não como há umas horas. Conto fazer a próxima etapa a seguir ao almoço, já de barriga cheia.

Aqui fica uma foto da máquina no parque das Flores.

Vou agora tomar o pequeno almoço e preparar as próximas rotas para depois do almoço, conto partir para a 2ª etapa lá para as 16:30.



terça-feira, 18 de setembro de 2007

1ª Etapa : Ilha do Corvo-Açores / Flores-Açores


Preparação

Ora bem, já lavei o avião, pus gasosa e vi os níveis e pressão dos pneus, tá prontinho a descolar.

Para esta curta viagem de cerca de 55 Klm, vou levar o Maule Orion que tem uma velocidade de cruzeiro de 264km/h e uma autonomia de cerca de 1000Klm o que chega e sobra.

A Viagem

Vou partir dos Açores, o mais a noroeste possível, mais propriamente da Ilha do Corvo para poder fazer as ilhas da Madeira e Tenerife e depois então seguir para a Europa e por aí fora. Não vou fazer grandes planos, vou numa de planear com a almmofada o próximo dia.


Dependendo da distância e da vontade, penso em utilizar várias aeronaves, só as trocando aquando de uma aterragem.

Aqui vai uma imagem de onde vou partir.





Dar a conhecer

Ao longo dos próximos dias, vou apresentar aqui os relatos e fotos da minha viagem pelo mundo fora. Viagem essa feita através do incrível Microsoft Flight Simulator X que felizmente me veio parar às mãos.
Para quem não conhece, fique a saber o seguinte, é o melhor simulador de aviões do momento com realismo fora de série, vários aviões para pilotar e um mundo lá fora à espera.
Este jogo contém desde o Cessna ao Boeing 747, passando por jactos militares, helicópteros e umas outras preciosidades. O jogo também tem lições passo a passo sobre aviação, missões e o modo Multiplayer do qual podemos ser um controlador aéreo numa torre e dar ordens aos outros aviões de jogadores reais, assim como receber as mesmas de um controlador (jogador) real. Existe também o modo FreeFlight, o qual será o usado por mim nesta aventura.
Mas mesmo o neste modo, podemos configurar o jogo para uma aproximação da pilotagem quase real.
Configurei a minha viagem para :

Combustível real - terei de planear as minhas rotas de acordo com a capacidade do depósito do meu avião para poder aterrar em aeroportos e aeródromos para abastecer.

Clima real - Com ligação à net, terei as condições climatéricas tal e qual existem no mundo com actualizações automáticas a cada 15 minutos.

Tráfego real - Tráfego aéreo, marítimo e terrestre mais intenso, através do meu avião verei mais aviões no ar, barcos no mar e carros em terra, as partidas e chegadas aos aeroportos também vão ser mais demoradas pois por vezes ficamos em espera quer para aterrar quer para descolar.

Para quem não tem guita para ir de verdade, melhor que isto é impossível.